O Nascimento do João – Ligia e Raphael – Parto Humanizado – Karol Felicio Fotografia de Parto
Karol Felicio – Fotografia de Parto
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Músicas: Every Breath: Gungor
Maternal: Maria angelica e Rafael Rharanaka
O Nascimento da Elis – Ana Luiza e Saulo – Karol Felicio Fotografia de Parto
Eu ficaria o dia inteiro olhando pra eles… Vendo o dia amanhecer, imersa no amor que o parto transborda.
É como respirar lento e profundo. E encher a alma de prana, de vida.
Para além dos altares e escadarias, para além das procissões, o contato com o divino está no encontro de duas mãos, que ao se entrelaçarem, suas almas também se abraçam. O amor é isso. O amor é divino.
Olhar pra eles e testemunhar o re-encontro, desses que independem do tempo ou espaço.
Conectados, entregues, compatíveis… ah, certamente eu amanheceria imersa nesse amor.
Karol Felicio – Fotopoesia de Parto ❤️
Gratidão, Ana Luiza Brandão e Saulo Azevedo Gonçalves
Equipe maravilhosa:
Frederico Bravim Vitorino
Telemi Flor de Lira
Aline Gusmão Teixeira
O nascimento da Anna – Lívia e Raphael – Karol Felicio Fotografia de Parto
Certo que cada um tem o parto que precisa pra se transformar, mas sabe quando a gente deseja uma boa hora? Acho que a gente deseja isso aqui!
Uma mulher parindo no quarto, as crianças brincando pela casa, um companheiro ativo, participativo, mulheres acolhendo mulheres, como as comadres e vizinhas de antigamente…
Chama a parteira que está na hora! Profundo respeito e amor. Silêncio, sorrisos, abraços… Muitos abraços.
Um brinde no final. Gratidão, gratidão, gratidão!
Cromossomo do Amor – sobre descobrir a Síndrome de Down no Parto
Todos os exames foram feitos, nenhuma alteração foi observada. Mayara era uma gestante de baixo risco e, por isso, estava apta a viver seu parto domiciliar tão desejado. Foi ao olhar para Aurora, no seu primeiro minuto de vida, que Mayara percebeu que “alguma coisa não estava certa”, num primeiro momento. Aurora tem Síndrome de Down. E isso só foi descoberto no parto. Confirmado nos dias seguintes. Conheça essa história e apaixone-se.
…
Eu sou um apanhado das histórias que eu vivo, somos todos. Agradeço, com amor e respeito, a oportunidade que o universo me dá de testemunhar histórias transformadoras. Hoje, especialmente, eu transbordo gratidão por tudo que me cerca, por você que está lendo esse texto também. Espero que essa energia faça que seu dia seja preenchido de amor e luz. Se você ainda não conhece, eu te apresento Aurora, linda de viver.
O histórico da Mayara era de parto extremamente rápido, o maior desafio da equipe era chegar a tempo. Eu já estaria satisfeita se conseguisse chegar. Mal sabia eu quanto amor viria pela frente. Mayara é uma mulher deslumbrante (como vocês podem ver). Quando cheguei ela estava exatamente aí nesse chuveiro, com aquele barrigão, rindo entre uma contração e outra em pleno parto ativo. Em 10 minutos a Aurora viria ao mundo.
Ela veio naturalmente, empelicada (dentro da bolsa, que não rompeu), dentro da banheira, em casa, acolhida pelas mãos do papai, direto para o colo quentinho da mamãe, sob os cuidados das enfermeiras obstetras Telemi e Uiara. Foi lindo, eu estava extasiada, numa dimensão de puro amor, para onde os partos respeitosos me levam sempre. Eu realmente não conseguia observar nada, além de amor. Mas aos olhos atentos de uma mãe, nada passa despercebido. E Mayara sabia, antes de qualquer um, que alguma coisa tinha acontecido.
Neste domingo o jornal A Gazeta publicou uma matéria sobre essa história. No jornal impresso, no caderno Vida e Família e também online. O texto é da jornalista Paula Stange.
Clique aqui para ler a matéria: “Soube que minha filha tem Síndrome de Down no parto”
Se você não viu as fotos desse parto, confira aqui no clipe:
Ah, e antes que me esqueça, um textinho que fiz pra Aurora no dia do seu nascimento. Sou grata.
Aurora… Vem anunciar o sol, é como o nascer do sol, aquela que brilha como ouro. Sobrevoando os céus, anunciando um novo dia. Coisa de mitologia.
E vem pousar justamente aqui, porque não há outro lugar onde você poderia estar.
Veio baixando o volume, a velocidade, deixando a paz e o amor tomarem conta, bem devarzinho, porque é aos pouquinhos que a gente vai colocando as coisas no lugar.
No lugar onde sempre deveriam estar. No lugar onde você está. Porque não há outro lugar onde você deveria estar.
Aurora, não tem segredos, não tem mistérios, não tem conflitos. É fácil de escrever e de falar. É fácil de lembrar. É a simplicidade do seu nome quem dá o tom do dia que você veio anunciar.
E agora, exatamente aqui, no seio de sua mãe, onde mora o mar, uma mansidão, um oceano inteiro de amor a te embalar.
Porque não há outro lugar onde você poderia estar.
Karol Felicio – Fotopoesia de Parto